Senhor de Santa Thereza e Bonita de Santa Edwiges vencem Freio de Ouro Pista embarrada elevou o grau de dificuldade das provas finais neste domingo Os 50 milímetros de chuva que caíram sobre a região de Esteio nos últimos dois dias – equivalente à média do mês inteiro – elevaram o grau de dificuldade das provas finas do Freio de Ouro, neste domingo, na Expointer. Antes dos conjuntos mostrarem suas habilidades na pista, ocorreu o tradicional desfile de ginetes com bandeiras dos núcleos da Associação Brasileira dos Criadores dos Cavalos Crioulos (ABCCC) e dos países integrantes da Federação Internacional de Criadores de Cavalos Crioulos (FICCC). Entre os machos, o vencedor do Freio de Ouro foi Senhor de Santa Thereza, com 20.242 pontos. O cavalo é da Cabanha Santa Thereza, de Bagé, e foi conduzido pelo ginete Zeca Macedo. O Freio de Prata ficou com Butiá Olodum, da Cabanha Butiá, de Passo Fundo, com 20.019 pontos. E o Freio de Bronze foi para Campana Farrapo, da Cabanha Três Pontas, de São Jerônimo, com 20.015 pontos. Entre as fêmeas, a grande vencedora da edição deste ano Bonita de Santa Edwiges, da Cabanha Santa Edwigues, de São Lourenço do Sul, com 20.702 pontos. Ela foi conduzida pelo ginete Milton Castro. O Freio de Prata foi para Timbaúva 213 Maufer, da Cabanha Maufer, de Cruzeiro do Sul, com 20.605 pontos. E o Freio de Bronze ficou com Infância do Itaó, da Cabanha Itaó, de Santiago, com 19.919 pontos. Os ginetes também receberam prêmios individuais. Daniel Teixeira ganhou o prêmio de Ginete do Ano, e Milton Castro, o Domador do Ano. O Troféu Giuseppe Garibaldi, para o ginete mais pontuado, foi também para Milton Castro. Prêmios Cássio Selaimen, criador da raça, é o responsável pela confecção de sete facas que integram a premiação do Freio de Ouro 2007. Seis delas foram entregues para o Freio de Ouro, Prata e Bronze, macho e fêmea e uma para o Ginete do Ano. As facas têm bainhas, todas feitas por um artesão/guasqueiro de Uruguaiana. Todas as sete facas são feitas por forjamento manual. Uma delas é feita em aço Damasco, uma mistura de dois aços que só pode ser feita a mão e que somente sete pessoas dominam no Brasil e poucos no mundo.